segunda-feira, 21 de abril de 2014

Centro- Oeste (Para trabalho de matérias pedagógicas)


Centro- Oeste (Para trabalho de matérias pedagógicas)


Centro-Oeste - Aspectos Físicos, Economia, Transportes, População.






Região Centro-oeste

Área total: 1.612.077,2 km²
População (2000): 11.616.742 habitantes
Densidade demográfica (2000): 7,20 hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.090.737); Campo Grande (662.534); Cuiabá (483.044); Aparecida de Goiânia-GO (335.849); Anápolis-GO (287.666).



Relevo:

A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O relevo da região, localizada no planalto central, caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano.

Clima, vegetação e recursos minerais:

O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. A vegetação, de cerrado nos planaltos, é variada no Pantanal. No sudoeste de Goiás e no oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil, em contraste com a aridez do nordeste goiano. Os recursos minerais mais importantes são calcário (em Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (no norte goiano), níquel e ferro-nióbio (em Goiás). O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio, muito utilizado na indústria automobilística. Em Mato Grosso, aumenta a exploração da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves problemas ambientais do estado.

Meio ambiente:

No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. Em Goiás, as práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o solo. No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem controle. Entre 1999 e 2000 (três anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados.

Turismo:

O turismo vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais conhecida é o Pantanal Mato-Grossense. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. Há ainda Brasília, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura e que hoje é uma das maiores cidades brasileiras - "Patrôminio da Humanidade".

As cidades históricas goianas de Pirenópolis e Goiás (ex-capital do estado de Goiás), preservam casários e igrejas do período colonial, com mais de 200 anos, possuindo boa rede hoteleira.

Economia:

E economia da região, baseou-se inicialmente, da exploração de garimpos de ouro e diamantes, sendo posteriormente substituídas pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília e a construção de novas vias de acesso, aceleraram o povoamento, contribuindo para o seu desenvolvimento.A economia do Centro-Oeste, cresce em um ritmo semelhante ao do país. Isso faz com que a região tenha, desde 1991, uma participação de 7,2% no PIB brasileiro, segundo o IPEA (acima de US$ 40 bilhões em 1999).A agroindústria é o setor mais importante da economia da região. Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior produção de arroz e pela terceira maior produção de milho do país. O Centro-Oeste possui também o maior rebanho bovino do país, com cerca de 56 milhões de cabeças, principalmente em Mato Grosso do Sul. As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. As maiores reservas de manganês do país estão localizadas no maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas.

Urbanização:

A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na década de 70, a população rural representava cerca de 60% do total de habitantes. Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até atingir 15,6% em 1996 (cerca de 84,4% de população urbana). Essa progressão se dá não só pelo êxodo rural, mas pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-Oeste. Consequência direta dos programas de mecanização da agricultura, a migração do campo, modifica a distribuição demográfica da região. A nova configuração exige dos estados, investimentos em infra-estrutura urbana e serviços. A mobilização, contudo é insuficiente. Atualmente a região registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, detentor das melhores taxas de escolaridade e da mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e telefones por habitante, de todo o país.

População e transportes:

Os principais centros urbanos da região são Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Dourados e Anápolis. O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. O aeroporto internacional de Brasília, possui tráfego intenso e fica apenas atrás dos de São Paulo e Rio de Janeiro. O Aeroporto de Santa Genoveva (Goiânia) e os de Campo Grande e Cuiabá possui razoável infra-estrutura e movimento pequeno. Existe um razoável movimento de cargas fluviais nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Danças:


 

Goiás (GO)-Catira
,A Catira é uma dança brasileira de origem desconhecida. Ela é realizada por homens que, estando em frente um para o outro, sapateiam e batem palmas no ritmo da viola. Primeiramente, o violeiro começa a dança e os homens que vão dançar fazem um passo que consiste em bater o pé e a mão e depois dar seis pulos. O violeiro passa a entoar a moda de viola e os homens continuam a executar os passos da dança, que recebem o nome de “Serra Abaixo” e “Serra Acima”. A Catira termina quando eles executam o passo chamado Recortado e as duas fileiras mudam de lugar, sendo que o violeiro passa de uma extremidade a outra.
Vilão
Nessa dança, há uma divisão entre os dançarinos: há os batedores, balizadores, músicos, regente e o chefe do grupo. Os batedores são responsáveis por utilizar um bastão de madeira que são usados para bater no bastão dos outros dançarinos. A dança é realizada conforme o
ritmo da música e o apito do regente. São diversas coreografias, finalizadas por movimentos bem rápidos.

Tambor
Os dançarinos formam uma roda e fica apenas uma pessoa no centro. Todos cantam e seguem o ritmo com a ajuda de um tambor. Os passos mais executados por eles são a Jiquiaia, o Serrador e Negro Velho. Os dançarinos vão trocando de posição para que todos possam passar pelo centro da roda.
Mato Grosso (MT)-Siriri
É uma das danças mais antigas do estado e pode ser dançada por homens e mulheres. São duplas que dançam em rodas ou fileiras e bailam com a ajuda de instrumentos como o mocho, o ganzá e o cocho. Primeiramente, os homens cantam o “baixão” e os outros batem palmas. Em fileiras, os participantes passam a
fazer reverências, alternando entre homens e mulheres.

Cururu

É uma dança realizada por homens que dançam para homenagear os santos e citam
passagens bíblicas. Além disso, eles comentam acontecimentos políticos e cumprimentam a população enquanto dançam.

Boi-à-Serra
Dança realizada no interior do estado durante festas e o
carnaval. O boi é feito pelos populares com o uso de arames, tecidos, dentre outros. A pessoa que representa o boi, o leva nas costa e sai pelas ruas brincando e dançando.

Dança de São Gonçalo

Essa dança é principalmente realizada na cidade de São Gonçalo Beira Rio. O santo é considerado o protetor dos curandeiros e responsável por curar doenças nos ossos. Quando os pedidos dos fiéis são atendidos, eles dançam em fileiras de homens e mulheres que marcam passos com pés e mãos. Pode vir acompanhada de instrumentos musicais como o
cocho e o ganzá.
Mato Grosso do Sul (MS)-Engenho de Maromba

Essa dança lembra um valseado e imita os passos dados no engenho de cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentido contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por isso, ela costuma ser executada no fim das festas.

Sarandi
Também chamada de Cirandinha, essa dança é caracterizada por pares que dão voltas e vão trocando de duplas. A dança acaba quando todos os versos são cantados por todos os homens da roda.

ChupiM
Essa dança é realizada com três pares e utiliza o ritmo das danças paraguaias devido à proximidade com esse país. O movimento feito pelo homem imita as asas do pássaro, que tem o mesmo nome da dança, quando ele tenta conquistar sua fêmea. São utilizadas castanholas para dar o ritmo da dança que utiliza os movimentos de tourear o par, dançar e rodar.

Palomita

São casais que se revezam enquanto dançam músicas de polca paraguaia ou chamamé.

Polca de Carão
É uma dança de salão que tem uma brincadeira inserida no contexto. Cada um dos dançarinos deve levar um carão, ou seja, ser esnobado pelo seu par. A dança continua até todos eles terem passado por essa situação.

Outras danças típicas do Mato Grosso do Sul

-Arara;
-Caranguejo;
-Catira;
-Engenho Novo;
-Xote.
Distrito Federal (DF)

Uma das danças mais comuns da capital do país são as quadrilhas. A cidade não tem muitas raízes na dança, pois grande parte de sua população nasceu em outro estado. Com tanta diversidade, Brasília recebe influências de vários ritmos. O forró, o bumba-meu-boi e o samba também animam que vive no Distrito Federal.



 Comidas Típicas



Povoada por diversas culturas, a região Centro-Oeste tem uma culinária variada, e não deixa de ter pratos típicos em seus estados.

Goiás – Os pratos mais populares são: arroz com pequi, guariroba, leitão assado, empadão goiano, galinhada, tutu com lingüiça, couve, torresmo, quiabo refogado, biscoito de polvilho, manjar branco com calda de ameixa. Não podemos deixar de falar da pimenta-bode e a jurubeba muito apreciada pelos goianos.

Mato Grosso – Uma das receitas mais conhecidas deste local é a mojica, que é feita com o pintado. Os peixes são muito consumidos, podemos citar o pacu, pacupeba, piabucu, piraputanga e dourado. O acompanhamento geralmente é a banana da terra.

Mato Grosso do Sul – A maioria dos pratos são feitos com peixes e carne. Algumas preparações: arroz de carreteiro com charque, moqueca de peixe, pacu assado, caldo de piranha, doces de abóbora, mamão, cajú, licor de pequi, etc.

Distrito Federal – Em Brasília, você encontra de tudo: pato no tucupi, feijoada, churrasco, galinha ao molho pardo, enfim, além da influência estrangeira, há uma mistura da culinária das regiões do Brasil.

 







 






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