Região
Sudeste
O folclore da região sudeste do Brasil, assim
como sua parte econômica, é bastante rica. Apesar de conter vários mitos e
lendas que são comuns em outras regiões brasileiras e até em outros países
(como é o caso do lobisomem) a cultura popular também tem mitos regionais. Os
costumes folclóricos da região incluem dança, seres misteriosos e festas
marcantes. O maior exemplo de festa símbolo da região é o carnaval, que tem forte
presença no Rio de Janeiro e em São Paulo. Minas Gerais e Espírito Santo também
são focos culturais, com danças e mitos característicos da região.
Um ponto a ser destacado é que há uma forte influência da cultura afro no folclore dessa região. Isso se deve ao fato de que, na época da escravidão, os centros comerciais e as grandes plantações das fazendas que os negros trabalhavam se situavam nesse local. Os seus costumes e ritos acabaram sendo incorporados pela cultura popular.
Um ponto a ser destacado é que há uma forte influência da cultura afro no folclore dessa região. Isso se deve ao fato de que, na época da escravidão, os centros comerciais e as grandes plantações das fazendas que os negros trabalhavam se situavam nesse local. Os seus costumes e ritos acabaram sendo incorporados pela cultura popular.
Danças:
· Batuque (SP, MG, ES) - dança de terreiro com dançadores de ambos os sexos, organizados em duas fileiras – uma de homens e outra de mulheres. A coreografia apresenta passos com nomes específicos: “visagens” ou “micagens”, “peão parado” ou “corrupio”, “garrancho”, “vênia”, “leva-e-traz” ou “cã-cã”. São executados com os pares soltos que, saindo das fileiras, circulam livremente pelo terreiro. O elemento essencial em toda a coreografia é a umbigada, chamada “batida”: os dançadores dão passos laterais arrastados, depois levantam os braços e, batendo palmas acima da cabeça, inclinam o tronco para trás e dão vigorosa batida com os ventres. Os instrumentos musicais são todos de percussão: Tambu, Quinjengue, Matraca e Guaiá ou chocalho.
· Cana-verde (toda a região) - também chamada Caninha-verde, esta dança apresenta variantes no que se refere à cantoria, à coreografia, à poética e à música. No Rio de Janeiro, é uma das “miudezas” da Ciranda e uma dança com bastões. Algumas recebem nomes variados; como Cana-verde de passagem (MG e SP), Cana-verde simples (SP). A disposição dos dançadores varia entre círculo sem solista, fileiras opostas, rodas concêntricas; os movimentos podem ser deslize dos pés, sapateios leves ou pesados, balanceios, gingados, trocam de pares. O movimento tido como característico é a “meia volta”, desenvolvida num círculo que se arma e se desfaz com os dançadores deslizando, ora para dentro ora para fora, ora em desencontro, ora em retorno à posição inicial.
Outras danças típicas:
· Catira ou Cateretê (MG,
SP);
· Caxambu (MG, RJ);
· Ciranda (RJ);
Mineiro-pau (MG, RJ);
· Quadrilha (todos os
Estados).
Lendas:
-Bicho-Papão;
-Procissão Das Almas;
-Mão de Cabelo;
-Negro D'Água;
Comidas Típicas:
-tutu de
feijão;
- feijoada;
- Virado
paulista;
- Picadinho
de carne à carioca;
- Costela
de porco a mineiro pão de queijo;
-Galinha ao
molho pardo.
Artesanato:
No artesanato,
destacam-se os trabalhos em pedra-sabão, colchas, bordados, redes, trabalhos em
cerâmica, argila, cipó, taquara, conchas do mar, tricô, crochê e cristais. Em
algumas cidades de Minas Gerais e São Paulo, a tecelagem manual continua. Uma
de suas formas é a confecção de cobertores com padrões que recebem nomes
especiais, como rosinha do sertão e rua de café.
Colchas de retalhos, de crivo e labirinto são outras belas formas de artesanato brasileiro. No Vale do Paraíba, em São Paulo, o artesanato de barro segue o estilo naturalista, predominando peças pequenas e pintadas.
Colchas de retalhos, de crivo e labirinto são outras belas formas de artesanato brasileiro. No Vale do Paraíba, em São Paulo, o artesanato de barro segue o estilo naturalista, predominando peças pequenas e pintadas.
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